quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Remar para o mesmo lado...

Penso que deveríamos todos remar para o mesmo lado e eu quero acreditar que todos vos gostam da Mata e de Tomar tal como eu e acho que nos devemos insurgir com a entidade responsável pela Mata que penso ser o I.C.N e não debater pormenores de pouca importância, sugiro ainda que não havendo competência da parte da entidade responsável pela Mata deveria delegar definitivamente essa responsabilidade ao MUNICIPIO e aos Tomarenses. Cumprimentos.
Copiado de Tomar na rede

Desculpe lá, amigo Alberto Graça, ter trazido para aqui o seu comentário do  Tomar na rede. Suponho que não verá qualquer inconveniente, uma vez que, na sua opinião, "deveríamos todos remar para o mesmo lado", afinal aquilo que já acontece na área dos media:Todos trabalham para informar.
Foi justamente devido a essa sua vontade de que todos os tomarenses remem para o mesmo lado que resolvi escrever-lhe aqui. De forma a separá-lo pela positiva de todos aqueles anónimos de circunstância, entre os quais há muito boa gente, é certo, mas igualmente alguns que... 
Indo ao essencial, à questão de remarmos ou não para o mesmo lado, creio que o amigo Alberto, com o devido respeito, está a ver mal o problema. Do meu ponto de vista, os tomarenses que se manifestam de algum modo, uma minoria na verdade, estão todos irmanados na mesma luta e todos querem o melhor para Tomar. Procuram todos portanto, de forma implícita, "remar para o mesmo lado".

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Sucede contudo que, no barco democrático, cada qual tem o direito e o dever cívico de escolher o rumo que lhe parece o melhor, para chegar onde todos pretendemos -uma sociedade mais livre, mais justa e mais fraterna. Dirá o amigo que em Tomar há demasiadas divergências. Mas olhe que em democracia nunca há excesso de contestação, enquanto esta se mantiver nos limites da lei e dos bons costumes.
Por outro lado e sobretudo, apesar de ter garantido durante a campanha eleitoral que Tomar está "no rumo certo", manda a verdade dizer que a actual maioria instalada nos Paços do concelho ainda não conseguiu explicar aos tomarenses que rumo é esse, quais são as escalas intermédias e qual o destino final. É por conseguinte natural que haja tomarenses a remar em vários direcções, alguns até aguardando que lhes indiquem um rumo explícito, que lhes diga algo.
Termino abordando a questão da Mata Nacional, a antiga Cerca do Convento. Concordo consigo. Dada a evidente demissão do ICN, o melhor seria entregar aquele espaço verde aos cuidados da autarquia. Há porém um problema e dos grandes. Se você fosse o supervisor governamental do ICN, e resolvesse vir a Tomar antes, para ver in loco como vão as coisas, depois de olhar para os vários espaços verdes municipais, sobretudo para o Mouchão, a Praceta Raúl Lopes, a Cerrada dos Cães ou o ex-Parque de Campismo, ficava com alguma vontade de entregar a Mata à autarquia?
A situação é semelhante no que toca ao Convento de Cristo, cuja gestão a actual maioria autárquica pretende partilhar, ideia que conta com o apoio de quem escreve estas linhas. Porém, sendo  certo que aquilo não vai nada bem em certos aspectos, Deus nos livre de a Câmara actual partilhar a respectiva gestão. Quanto mais não seja porque não têm pessoal à altura e os eleitos ou funcionários  ideologicamente auto-suficientes são sempre um perigo latente. Conforme está à vista de todos, exceptuando os que não querem ver.

Em síntese é isto, amigo Alberto. Escreva sempre, pois opinar é cumprir um dever de cidadania.
Um abraço fraterno,
António Rebelo

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