quarta-feira, 6 de setembro de 2017

À conversa com Nuno Ribeiro, cabeça de lista do CDS/PP

Acordados o local e a hora, numa breve troca de mails iniciada pelo candidato, Nuno Ribeiro foi pontual. O nosso encontro iniciou-se de forma imprevista, em amena conversa com o casal Costa Rosa, de passagem pela Rua dos Moinhos. Sim, porque a candidatura CDS fez bem as coisas. Nada melhor para levar a água ao seu moinho do que instalar-se na rua dos ditos. Em Outubro se verá se resultou.
Começou por dizer que se considera nesta altura um académico fora da academia, porque decidiu candidatar-se para tentar ajudar Tomar e os tomarenses. Perguntado se era de direita, disse-se centrista e cristão-democrata, lamentando os péssimos resultados até agora alcançados pelo CDS no concelho, situação que tenciona inverter.  Asseverou mesmo que os centristas são agora o partido com mais filiados no concelho de Tomar, conquanto não tenha indicado um número, quando instado a fazê-lo.

Foto facultada pelo candidato

Concedeu que é uma curiosa coincidência, as duas freguesias geralmente consideradas politicamente mais à direita no concelho, serem também o berço dos dois candidatos menos à esquerda na próxima consulta eleitoral. O do PSD e o do CDS. No entanto, acrescentou, o problema tomarense não é de esquerda ou de direita, mas de saber ou não saber gerir. Apontou a seguir a excessiva burocracia, a corrupção e a exagerada fiscalidade municipal como os principais obstáculos ao desenvolvimento da cidade e do concelho. Mencionou também a gritante falta de cooperação nalgumas áreas entre a autarquia e o Politécnico de Tomar, acabando por  destacar que não há planeamento no concelho desde há muitos anos.
Questionado sobre o PDM actualmente em vigor, disse que enferma de vários erros graves, que convirá corrigir quanto antes.
Foi peremptório: Vai ganhar e ser presidente da câmara, porque nunca Tomar teve uma equipa municipal tão boa como aquela que apresenta à  escolha dos eleitores. Uma vez no poder, a sua principal preocupação será ajudar a fixar população e atrair investimento, mediante condições mais favoráveis que nos concelhos vizinhos, o que não tem acontecido até agora.
Sobre os outros resultados de 1 de Outubro disse que não é bruxo, pelo que não pode prever, embora esteja convencido de que CDS, PSD e PS vão ficar muito próximos uns dos outros. Foi mais preciso em relação a duas freguesias. Opinou que vão lutar para ganhar em Paialvo e que o seu candidato António d'Ascensão vai vencer em S. João/Santa Maria, ficando o actual presidente em 2º.
Candidato academicamente mais graduado, Nuno Ribeiro lamentou a actual situação do concelho na área da cultura. Na sua opinião, a gestão do Convento de Cristo deve ser entregue ao Município de Tomar, conquanto compreenda a posição governamental. Se a autarquia não dispõe de estruturas nem de pessoal qualificado e competente nessa área, não pode esperar que Lisboa lhe atribua novas atribuições, sobretudo se rentáveis.

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