terça-feira, 23 de maio de 2017

Orgulhosos mas cada vez mais "tesos"

O Tomar na rede publicou ontem uma interessante peça sobre pagamentos e levantamentos automáticos na sub-região do médio Tejo, durante o mês de Abril de 2017. Tendo como origem dados oficiais do Instituto Nacional de Estatística - INE. Graças a esses e outros dados que José Gaio teve a amabilidade de facultar a Tomar a dianteira, e que agradecemos, foi possível elaborar o quadro seguinte:

Compras e levantamentos através de dispositivos automáticos no Médio Tejo, em Abril de 2017

Concelhos            Compras            Levantamentos        Eleitores inscritos em 2016

1-Santarém             20.626.225               12.716.175                      52.452
2-Torres Novas        11.745.871                 7.131.255                      31.959
3-Ourém                   9.100.522                 8.899.935                      42.863
4-Abrantes                8.766.863                 7.695.295                      34.063
5-Tomar                    8.406.003                 7.504.670                      36.266
6-Entroncamento       4.513.348                 3.910.805                      17.267

(Santarém não faz parte do Médio Tejo. Integra a Lezíria do Tejo, Faz parte deste quadro apenas a título comparativo.)
Aqui temos mais um prova indesmentível da decadência nabantina. Aquela que já foi a principal e única cidade da região entre 1844 e 1868, não passa agora de uma cidadezinha a definhar de dia para dia. As outrora pequenas vilas de Ourém e Torres Novas já nos ultrapassaram. Aquela em população e em movimentos monetários. Esta para já apenas em movimento económico.
Entretanto, alheios a tudo isto, que decerto ignoram e nem querem vir a saber, maus aprendizes políticos locais vão tentando entreter a população com festarolas, hinos de campanha, caminhadas solidárias, inaugurações pífias, coligações oportunistas, almoçaradas e, quando possível, subsídios para sustentar toda esta pândega. Que lhes faça bom proveito, porque o festim não pode durar para sempre. Acabará quando finalmente os eleitores tomarenses abrirem os olhos. E já não deve faltar muito.

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