quinta-feira, 13 de abril de 2017

O triste estado a que chegámos...

Copiado de Tomar na rede, com os agradecimentos da praxe

Anónimo12 de abril de 2017 às 18:28
"Há vários factores que levam a que nada se faça para que este horror seja corrigido:
Em primeiro lugar, é que quem está no poder a nível nacional deveria estar na oposição. Aí procurariam factos e argumentos para desgastar quem mandasse. E haveria uma vaga hipótese de darem atenção a isto.
Depois, quem esteve no poder e agora está na oposição está cheio de rabos de palha. Porque esta lição foi aprendida com eles. Portanto também nada fazem.
E porque esperam que, quando chegar a vez deles, possam voltar ao mesmo.
Haveria muito mais:
A esquerda (o PC) perdeu o norte. Não sabe o que é classe operária, não sabe o que é povo, não sabe o que são pobres. Entretém-se com filarmónicas, jardins e cemitérios. Para mostrar obra, dizem.
A outra esquerda (a dos betinhos do Bloco), ou anda na universidade, ou está contra Almaraz, ou está a favor dos abortos gays. Um dia destes chamaram uma Mortágua para abrilhantar a mesa de uma apresentação de lista que fizeram para eles mesmos. Povo, povo, daquele que planta batatas… ou do que anda no Centro de Formação se não tiram-lhe o subsídio… sei lá.
A degradação e definhamento da sociedade portuguesa (vidé Tomar), está portanto em todo o lado. Nas instituições, nas regras do jogo político, na classe política, no povo, nos quadros.
O Salazarismo deu naquilo. A democracia deu nisto.
E agora: lutamos por quê? Fugimos para onde?"

Este comentário, que só peca por ser anónimo, começa por referir-se à situação no Centro de Formação de Tomar, alargando depois o seu âmbito. O seu autor mostra muito claramente que sabe do que fala. Consegue até ser mais agreste e pessimista do que o administrador de Tomar a dianteira, o que não é fácil.
Resta responder às duas perguntas finais, extremamente pertinentes. E agora lutamos por quê? Agora devemos lutar por uma autarquia e um estado mais limpos, mais magros, mais baratos, mais cultos, mais fraternos e com mais ideias. Fugimos para onde? Não fugimos, porque fugir é sempre  cobardia. Tal como escrever sob anonimato.

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