quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Tentativa de resposta global à palermice local

Nunca percebi nem entendo o que pode levar Tomar na rede, administrado por um jornalista honesto e competente, a dar guarida a comentários anónimos, alguns dos quais ao nível da sanita. Digo isto, não por me atacarem de tempos a tempos, como se eu ocupasse algum lugar de eleição, ou fosse o causador do triste estado a que Tomar chegou, mas pelo panorama desolador que oferecem. Sendo indesmentível que quem se serve do anonimato para se manifestar é sempre um cobarde, em maior ou menor grau, consoante as circunstâncias, no caso tomarense é igualmente, na esmagadora maioria dos casos e de forma clara, um palerma, um palonço. Tão palerma e tão palonço que, não entendendo sequer o contexto em que se insere, ignora estar a prejudicar-se a si próprio. Há é claro uma ou outra excepção, mas são raridades. Minúsculos lenços perfumados, que não justificam nem atenuam o fedor de uma imensa planície pejada de montes de merda. É no que dá Tomar ficar numa cova.

Resultado de imagem para fotografiaaereatomar

A palermice tomarense atinge já  tais extremos que um dos cérebros ultradotados que integra esse grupo dos anónimos acabou dizendo, manifestamente por mero acaso, uma verdade a meu respeito. Segundo escreveu a reles criatura, num daqueles comentários avulsos, cuja relação com o tema em debate será tudo menos evidente, e utilizando uma frase feita, eu se calhar nem de mim gosto.
Pois tem toda a razão, meu caro ou minha cara. É porque não gosto de mim o suficiente para estar sempre satisfeito, que procuro ultrapassar-me, corrigir os meus erros, compreender os outros, intervir de cara descoberta, dando o peito às balas. Você, pelo contrário, demonstra ser tão egocêntrico e estar tão contente por estar vivo ou viva que nem se dá conta da triste figura que faz. Apesar disso, não o ou a posso culpar. É a sua cabecita que manifestamente não dá para mais. E contra isso não conheço qualquer remédio. Haveria o silêncio, é verdade. Mas além de, como já demonstrou, não ser o seu estilo, também não curava a causa. Não há memória de um cabotino paspalho ter decidido sair de cena. Basta pensar naquele emplastro da televisão.
Nunca o disse antes, mas creio chegada a altura de despejar o saco: Se manifestamente a população tomarense que ainda não emigrou carece em geral das qualidades mais elementares, pelo menos ao nível da intervenção política, como querem ter eleitos ou sequer candidatos capazes? Os melhores, ou já se foram ou só podem ter vergonha de se manifestar num tal lamaçal de inveja, ignorância, incompetência e recalcamentos. Falo da política activa, a dos eleitos. Porque quanto à crítica, não tenciono calar-me. Mais para aliviar o cérebro, do que para prestar serviço à comunidade tomarense, que de resto também merece cada vez menos que com ela se perca tempo. Salvo algumas excepções, cada vez mais raras. Infelizmente.
Pobre gente! Desgraçada terra que tem a infelicidade de albergar tal chusma.

2 comentários:

  1. O anonimato denúncia desde logo a cobardia dos autores. Os comentários em si denunciam o baixo carácter desses mesmos autores. Valem o que valem. Graças a Deus, haja quem se indigne e que deseje melhor futuro para esta "pobre terra", porque esses comentadores certamente defendem os seus próprios interesses em detrimento do desenvolvimento da nossa cidade.
    Não desanime sr. António! Vá contra a corrente e continue a escrever. Nesta pobre terra, temos uma oposição politica moribunda. Nunca vi tão mau executivo e mesmo assim a oposição consegue ser pior... Deste lado do teclado, há quem o leia e sonha com uma cidade de Tomar organizada, transparente e em pleno desenvolvimento em linha com o seu enorme potencial. Faça como o Ronaldo: quanto mais os incomodar, mais certo estará no seu caminho. Obrigado

    ResponderEliminar
  2. Só me resta agradecer humildemente e com coragem continuar a tomar a dianteira por Tomar.

    ResponderEliminar